quinta-feira, março 09, 2006


Piotr Rosinsky

Áspera e vulgar era a manhã
quando de novo à minha mesa te sentaste: falaste-me do mar,
do teu equilíbrio na crista das ondas e de um país ao sul,
onde em júbilo incontrolado, novas praias te esperavam

...

Afinal foi numa vulgar manhã, que uma vez mais, com astúcia,
te armadilhei: escondidos foram, num dos teus bolsos,
pedaços do meu destino...

Victor Oliveira Mateus