Poema encarcerado
Toda palavra é vã.
Meu amor é um poema encarcerado no papel.
Meu amor é um tecelão de estrelas ignoradas pelo dia.
Meu amor ainda aguarda pelos sóis que brilham em seus olhos.
Meu amor é a cruz amaldiçoada
Na qual prego minhas mãos com alegria.
Meu amor perpassa corpos e semáforos fechados.
Meu amor é um andarilho que tropeça em passos bêbados.
Meu amor me dá medo.
Meu amor é mais confuso que minha gaveta de meias.
Meu amor reconta cada tic-tac na madrugada.
Meu amor rima brócolis com metrópoles.
Meu amor não tem coerência.
Meu amor é um silêncio povoado de pensamentos.
Alegre como o relâmpago de um sorriso,
Caótico como o trânsito de minhas meias.
Meu amor é desconcertante.
Meu amor é esquivo como um sparring,
um sabonete molhado, uma mulher nua.
É teimoso, nostálgico, imbecil.
Toda palavra é vã.
Sobretudo,
Meu amor ainda não esqueceu
De te recordar.
(toda palavra, toda palavra)
Alexandre Inagaki
Meu amor é um poema encarcerado no papel.
Meu amor é um tecelão de estrelas ignoradas pelo dia.
Meu amor ainda aguarda pelos sóis que brilham em seus olhos.
Meu amor é a cruz amaldiçoada
Na qual prego minhas mãos com alegria.
Meu amor perpassa corpos e semáforos fechados.
Meu amor é um andarilho que tropeça em passos bêbados.
Meu amor me dá medo.
Meu amor é mais confuso que minha gaveta de meias.
Meu amor reconta cada tic-tac na madrugada.
Meu amor rima brócolis com metrópoles.
Meu amor não tem coerência.
Meu amor é um silêncio povoado de pensamentos.
Alegre como o relâmpago de um sorriso,
Caótico como o trânsito de minhas meias.
Meu amor é desconcertante.
Meu amor é esquivo como um sparring,
um sabonete molhado, uma mulher nua.
É teimoso, nostálgico, imbecil.
Toda palavra é vã.
Sobretudo,
Meu amor ainda não esqueceu
De te recordar.
(toda palavra, toda palavra)
Alexandre Inagaki
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home