Quando amanhece penso:
Encontro-te no vento
virás abraçar-me como os ramos da árvore
e chegaremos ao coração da cidade
Ao meio-dia sei:
A distância do meu corpo ao teu grito
corresponde à do teu sopro ao meu ouvido
eis a anatomia do silêncio
De tarde fico exausta:
Circulo pelas ruas e roço-me nas praças
À noite adormecemos:
Será que te lembras? será que me lembro?
Amanhã alegro-me de novo:
Imagino a floresta, parto o espelho
e recomeço a ir ao teu encontro.
Teresa Balté
Encontro-te no vento
virás abraçar-me como os ramos da árvore
e chegaremos ao coração da cidade
Ao meio-dia sei:
A distância do meu corpo ao teu grito
corresponde à do teu sopro ao meu ouvido
eis a anatomia do silêncio
De tarde fico exausta:
Circulo pelas ruas e roço-me nas praças
À noite adormecemos:
Será que te lembras? será que me lembro?
Amanhã alegro-me de novo:
Imagino a floresta, parto o espelho
e recomeço a ir ao teu encontro.
Teresa Balté
2 Comments:
Já aqui tinha estado,
Mas a beleza deste poema,
Sempre me deixou sem palavras.
Hoje,
No entanto,
Apetece-me dizer-te,
Que é sempre bom!
É sempre bom,
Ter esta capacidade de recomeçar,
A cada dia,
Em cada manhã,
Apenas pela capacidade latente,
De,
Acreditar em algo!
Um Beijo.
very nice a blog :)
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